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    Efeitos fisiológicos decorrentes do exercício físico no organismo materno durante a gestação

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    Objetivo: identificar os benefícios fisiológicos que a prática de exercício físico pode proporcionar ao organismo materno, baseados em testes já realizados. Método: estudo de revisão de literatura, com buscas realizadas nas bases de dados Scielo, Portal de Periódicos Capes, LILACS e no Google Acadêmico. Foram selecionados 32 artigos publicados entre 1999 a 2014 inglês e português encontrados por meio das palavras-chave: efeitos fisiológicos do exercício físico; gestante; organismo materno. Resultados: os estudos demonstraram que o exercício físico durante a gestação pode melhorar o sistema cardiovascular, a circulação sanguínea, favorece uma melhor captação, transporte e utilização do oxigênio. Pode prevenir o surgimento da diabetes gestacional e reduzir a taxa de glicose. O exercício realizado na água é fisiologicamente mais apropriado para gestantes, pois no meio líquido, o corpo se livra naturalmente do excesso de água e sal. Considerações finais: os artigos selecionados mostram a importância da prática de atividade física, durante a gestação, para a promoção da saúde da mãe e da criança

    GESTAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO: UM ESTUDO DE CASO

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    Este estudo teve o objetivo de observar os diferentes aspectos da gestação de uma mulher fisicamente ativa, incluindo os aspectos morfofisiológicos e psicológicos; além de analisar o tipo e quantidade de exercício físico na gestação e relacionar o estilo de vida ativo ao próprio período. Trata-se de um estudo de caso, com uma mulher de 28 anos de idade, profissional de educação física em Palotina - Pr. Os dados foram coletados mediante a utilização de diferentes instrumentos, como um questionário com 18 questões e entrevistas direcionadas, realizadas periodicamente. A época da realização da coleta de dados foi de fevereiro a setembro de 2004, da 8ª semana de gestação até o início do período pósparto. Para a obtenção das alterações morfológicas, recorreu-se a medidas antropométricas de massa corporal, circunferências de abdome, quadril, tórax, coxa e braço; dobras cutâneas subescapular, tríceps, axilar média, coxa e panturrilha medial. Para obtenção das alterações motoras, foram utilizados os testes de força (teste de peso por repetição máxima) e flexibilidade (flexiteste) e a observação diária de todos os aspectos da evolução da gestação, além de medidas de freqüência cardíaca, pressão arterial e os exames médicos.O tratamento estatístico dos dados foi feito a partir da análise das entrevistas e para as variações físicas foi utilizada a comparação com a literatura pesquisada e valores percentuais. Verificou-se que ocorreu durante a gestação um aumento da freqüência urinária, azia, irregularidade no funcionamento intestinal, alterações na postura e na marcha, inchaços, cãibras e dores articulares, entre outros sintomas e sinais característicos deste período. As alterações psicológicas foram extensas, incluindo ansiedade, irritabilidade, mudança de humor e o medo do parto e de ser mãe. Os resultados demonstraram que a gestante teve um aumento de peso na ordem de 11,2 Kg ou 17,5%, da primeira avaliação física até a última (com 10 e 36 semanas de gestação, respectivamente). Com relação à adiposidade corporal, observou-se um aumento de 82 mm para 105 mm no somatório de cinco dobras cutâneas, com grande variação de medidas durante todo o período gestacional (30,5%). Com relação à flexibilidade e força musculares, não houve alterações significantes. Os exercícios físicos não puderam ser praticados até o final do período gestacional. Na 24ª semana de gestação ocorreram dores abdominais intensas, caracterizando risco de parto prematuro; afastando a professora de ginástica de suas atividades regulares. A gestante sofreu uma cesariana devido ao fato de o bebê ser muito grande para a realização do parto normal. Durante este período de pós-parto, a professora já estava na expectativa de voltar a praticar suas atividades regulares. Com relação a este caso o estilo de vida sempre ativo e a prática diária de exercícios físicos não preveniram ou afastaram complicações como o risco de parto prematuro na gestação, confirmando que em alguns casos o exercício é contra-indicado no período gestacional, mesmo em se tratando de uma professora de ginástica

    Can maternal physical activity modulate the nutrition-induced fetal programming?

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    Existe considerável evidência para a indução de diferentes fenótipos em reposta às variações no ambiente fetal e neonatal. O aporte inadequado de nutrientes no período crítico do desenvolvimento está associado ao risco alto de doenças metabólicas na vida adulta, este fenômeno biológico é chamado de programação. A atividade física durante a gestação resulta em adaptações fisiológicas da mãe e no aumento da disponibilidade de nutrientes e oxigênio no espaço feto-placentário. Este trabalho tem como objetivo discutir os mecanismos da indução de programação fetal pela nutrição e o provável efeito modulador da atividade física durante a gestação. Foram utilizadas as bases de dados do Medline Pubmed, Lilacs e Bireme, com publicações entre 1990 até 2008. Os termos de indexação utilizados foram: nutrition, fetal programming, gestation, physical activity, physical exercise, metabolism. Em conclusão, o aporte inadequado de nutrientes programa o aparecimento de doenças metabólicas na vida adulta, enquanto que a atividade física durante a gestação aumenta a disponibilidade de nutrientes e oxigênio, repercutindo positivamente no crescimento fetal e no peso ao nascer.There is considerable evidence for the induction of different phenotypes by variations in fetal and neonatal environment. Undernutrition during this critical development period is associated with risk of metabolic disease in adult life; this biological phenomenon is termed programming. Physical activity during gestation results in maternal physiological adaptations and increased oxygen and nutrients in the fetoplacental compartment. The main goal of this work is to discuss the mechanisms of fetal programming induced by nutrition and the probable modulating effect of physical activity during gestation. Papers published between 1990 and 2008 listed in the Medline Pubmed, Lilacs and Bireme databases were used. The search keywords were: nutrition, fetal programming, gestation, physical activity, physical exercise, and metabolism. In conclusion, undernutrition can program the onset of metabolic diseases in adult life, while physical activity during gestation increases the availability of nutrients and oxygen for the fetus, thereby positively impacting fetal growth and birth weight

    REPERCUSSÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA GESTAÇÃO SOBRE A GRÁVIDA E O RECÉM-NASCIDO

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    Objetivo: Apresentar evidências disponíveis na literatura científica sobre o efeito do exercício físico durante a gravidez sobre a gestante, o peso e a composição corporal do recém-nascido. Métodos: Foram utilizados artigos científicos das bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE e Cochrane. A busca considerou os descritores: exercício físico, gravidez, peso ao nascer e composição corporal. O critério adotado para inclusão foi a especificidade relativa ao tema, utilizando-se, preferencialmente, as publicações a partir de 2000. Publicações anteriores a este período e consideradas relevantes foram mantidas. Resultados: Embora haja relatos dos benefícios do exercício físico durante a gestação para a grávida, os efeitos sobre o feto permanecem inconclusivos, assim como também não é clara a frequência, intensidade e período de início mais adequado para sua prática. Conclusão: Apesar de algumas inconsistências, acredita-se que o exercício físico, sistematizado e moderado, além de trazer benefícios para a gestante, não causa danos comprovados para o feto

    Condutas de obstetras acerca do exercício físico na gestação

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    Durante o período gestacional o nível de atividade física das mulheres apresenta decréscimo que pode implicar em prejuízo a saúde materna e fetal. Tal prática pode ser alterada através da recomendação do profissional de saúde durante o atendimento de pré-natal. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é investigar as condutas dos profissionais de saúde referente à recomendação de exercícios físicos para gestantes sem contraindicações. Trata-se de um estudo transversal com 81 profissionais de saúde que preencheram um questionário on-line. Foram utilizados teste Qui-quadrado e ANOVA. Houve maior frequência de profissionais do sexo masculino com maior tempo de atuação na área. Quase a totalidade apontou diferenças na recomendação de acordo com a prática prévia de exercício. Houve maior recomendação para a prática no segundo trimestre, e no atendimento privado. A duração de atividades aeróbias e a recomendação de hidroginástica foram superiores no primeiro e segundo trimestres pelos profissionais que atuam a mais de 15 anos. A identificação de dissonância com as atuais recomendações indicam a necessidade de formulação de intervenções e instrumentos voltados para adequação das recomendações de exercício físico durante o pré-natal

    Contribution of the practice of resistance exercises and the type of delivery to the diastasis of the rectus abdominis muscles in primiparous women

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    El cuerpo materno sufre cambios fisiológicos ybiomecánicos durante el embarazo, entre los cuales se destacael alejamiento de los músculos rectos abdominales (MRA).Los objetivos de este estudio transversal fueron: comparar ladistancia entre los MRA entre mujeres primíparas que realizabanentrenamiento y las sedentarias que se sometieron a partovaginal y cesárea; correlacionar el alejamiento de los MRA conlas variables materno-infantiles; y comparar estas variables entremujeres primíparas con y sin diástasis de los MRA. Se evaluaron a56 mujeres en la novena semana posparto, quienes fueron divididasen cuatro grupos según el tipo de parto y la práctica de ejerciciosde resistencia. La distancia entre los MRA se midió con un calibreen las regiones supraumbilical, umbilical e infraumbilical. En losdatos se aplicaron el análisis de varianza (Anova), la correlación dePearson y la prueba t independiente. No hubo efecto del tipode parto, la práctica de ejercicios de resistencia o la interacción deltipo de parto y la práctica de ejercicios de resistencia (p≥0,118)en la distancia entre los MRA. Hubo una correlación significativaentre el peso antes del embarazo y la distancia entre los MRA(p<0,001). No hubo asociación entre el aumento de peso duranteel embarazo y el peso del bebé con la distancia entre los MRA(p≥0,132). Hubo una diferencia significativa en el peso antes delembarazo entre mujeres primíparas con y sin diástasis de los MRA(p<0,005). No hubo diferencia entre los grupos en el aumento depeso durante el embarazo y el peso del bebé (p≥0,122). Se concluyeque la práctica de ejercicios de resistencia y el tipo de parto notienen impacto en el alejamiento de los MRA en las regionessupraumbilical, umbilical e infraumbilical en mujeres primíparas.O organismo materno sofre alteraçõesfisiológicas e biomecânicas durante a gestação, dentreelas o afastamento dos músculos retos do abdome(MRAs). Os objetivos deste estudo transversal foram:comparar a distância entre os MRAs entre primíparastreinadas e sedentárias que realizaram parto vaginal ecesárea; correlacionar o afastamento dos MRAs comvariáveis materno-infantis; e comparar essas variáveisentre primíparas com e sem diástase dos MRAs.Foram avaliadas 56 mulheres na nona semana pós-parto,divididas em quatro grupos de acordo com o tipo departo e a prática de exercício resistido. A distância entreos MRAs foi mensurada com paquímetro nas regiõessupraumbilical, umbilical e infraumbilical. Os dados foramsubmetidos à análise de variância (Anova), correlação dePearson e teste t independente. Não houve efeito do tipode parto, da prática de exercício resistido ou da interaçãotipo de parto e prática de exercício resistido (p≥0,118) paraa distância entre os MRAs. Houve correlação significativaentre peso antes da gestação e distância entre os MRAs(p<0,001). Não houve associação entre ganho de peso nagestação e peso do bebê com a distância entre os MRAs(p≥0,132). Houve diferença significativa no peso antes dagestação entre primíparas com e sem diástase dos MRAs(p<0,005). Não houve diferença entre grupos no ganho depeso na gestação e no peso do bebê (p≥0,122). Conclui-seque a prática de exercício resistido e o tipo de parto nãotêm impacto no afastamento entre os MRAs nas regiõessupraumbilical, umbilical e infraumbilical em primíparas.Maternal organism suffers physiological andbiomechanical changes during pregnancy, including theseparation of rectus abdominis muscles (RAM). This crosssectional study aimed to compare the distance between theRAM among sedentary and active primiparous women whohad vaginal childbirth and cesarean section, to correlateRAM separation with maternal and child variables and tocompare these variables between primiparous womenwith and without RAM diastasis. In total, 56 women wereevaluated in their ninth postpartum week, divided into fourgroups according to the mode of delivery and the practiceof resistance exercises. RAM distance was calipered in the supraumbilical, umbilical, and infraumbilical regions. The valuesobtained were verified via analysis of variance (ANOVA), Pearson’scorrelation, and independent t-test. We found no main effectbetween mode of delivery and practice of resistance exercises orinteraction between mode of delivery and practice of resistanceexercises (p≥0.118) for RAM distance. We found significantcorrelation between body weight before pregnancy and RAMdistance (p<0.001). There was no association between bodyweight gain during pregnancy and the newborn’s weight withRAM distance (p≥0.132). We observed significant difference inbody weight before pregnancy between primiparous women withand without RAM diastasis (p<0.005). We found no differencesbetween groups regarding body weight gain during pregnancy andthe newborn’s weight (p≥0.122). It was concluded that the practiceof resistance exercises and the mode of delivery have no impacton the separation of supraumbilical, umbilical, and infraumbilicalregions of RAM in primiparous wome

    Efeitos da desnutrição intra-uterina e da recuperação nutricional sobre respostas metabólicas ao exercício crônico em ratos jovens

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    A desnutrição ainda representa um grave problema para muitos países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil. Neste estudo procuramos evidenciar os efeitos da aplicação de uma dieta normoprotéica e/ou da atividade física na recuperação de padrões fisiológicos normalmente alterados em animais submetidos a um quadro de desnutrição. Com este propósito, foram avaliados ratos jovens separadas em três grupos, conforme a dieta recebida: recuperados[hipoprotéica (6% proteína) da vida intra-uterina à lactação, e normoprotéica (17% proteína) do desmame aos 70 dias de idade], desnutridos [hipoprotéica na vida intra-uterina e pós-natal, até os 70 dias de idade], e controles [normoprotéica na vida intra-uterina e pós-natal, até os 70 dias de idade). A partir dos 30 dias de idade, em cada grupo, parte dos animais foi submetida à natação (60 min/dia, 5 dias/semana, por 40 dias). Os resultados, mostrando maiores teores de glicogênio hepático e menores teores de AGL séricos e ingestão alimentar para os animais exercitados do que para os sedentários, indicam a eficácia do protocolo de treinamento. Os valores mais baixos de glicose, proteínas totais e insulina circulantes e de peso corporal dos animais mantidos com a dieta hipoprotéica durante todo o experimento em relação àqueles mantidos com a dieta normoprotéica mostram a eficácia da dieta deficiente em proteína em produzir sinais de desnutrição. A recuperação nutricional promovida pela administração da dieta normoprotéica aos animais inicialmente submetidos a dieta hipoprotéica foi incompleta, visto que foi ineficaz em restaurar os níveis de insulina circulante e o peso corporal aos valores controles. A desnutrição precoce e a posterior recuperação nutricional não inferiram nas respostas bioquímicas ao treinamento físico avaliadas

    Actividade física e qualidade de vida na gravidez

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    Pouco se conhece acerca da actividade física e qualidade de vida da mulher na gravidez. Este estudo teve como objectivos 1) comparar os padrões de actividade física antes e durante a gravidez, 2) avaliar a percepção da qualidade de vida relacionada com a saúde durante os primeiros seis meses de gestação, e 3) comparar a percepção da qualidade de vida nas mulheres activas e insuficientemente activas considerando as recomendações de saúde pública. Método: Estudo longitudinal com 59 grávidas seleccionadas em consultórios médicos privados. Às 10-15 semanas foi recolhida informação sociodemográfica e médica, bem como informação sobre a actividade física três meses antes da concepção. Medidas de auto-relato foram administradas entre as 10-15 semanas e as 19-24 semanas de gestação para avaliar o tempo de actividade física (QAFG) (no trabalho, lazer, deslocações) e a qualidade de vida (SF-36). Resultados: A prevalência de actividade física recomendada é menor durante do que antes da gravidez (16.7% e 17.5% nos 1.º e 2.º trimestres, respectivamente vs. 47.4% antes da gravidez). Com a gravidez, não se verificaram alterações no tempo médio em diferentes tipos de actividade física, mas a actividade física no lazer registou uma diminuição significativa no 1.º trimestre face ao período anterior à concepção. Em comparação com uma amostra normativa de mulheres portuguesas, as grávidas apresentam, nos dois primeiros trimestres de gestação, uma percepção de qualidade da vida mais positiva na generalidade das dimensões do SF-36. No 2.º trimestre, o nível de limitação é significativamente maior nas dimensões físicas, à excepção da Dor Corporal, e nos resultados sumários do Componentes Físico e Mental. As mulheres que no 1.º trimestre atingem os níveis recomendados de actividade física no lazer (≥150 minutos por semana) apresentam melhor estado de saúde geral e estados de humor mais positivos do que as menos activas. Conclusão: A actividade física no lazer, embora diminua após a concepção, tem um impacto positivo na percepção do estado saúde geral e estados de humor da grávida, o que sugere a sua importância para a saúde da mulher também durante este período da vida.Background: Little is know about the impact of pregnancy in health-related quality of life (HRQoL) and in physical activity patterns. The objectives of this study were 1) to compare physical activity patterns before and during pregnancy, 2) to evaluate HRQoL among pregnant women until six months pregnancy and 3) to compare HRQoL between sufficiently and insufficiently active women considering the public health recommendations. Methods: Longitudinal study with 59 pregnant women (20-39 years of age) recruited in private obstetric clinics. At 10-15 weeks gestation, socio-demographic and medical information was collected, as well as physical activity levels three months prior to conception. Self-report measures were administered at 10-15 weeks and 19-24 weeks gestation to assess work, leisure and transportation-time physical activity and HRQoL. Results: The prevalence of recommended activity is lower during pregnancy than prepregnancy (16.7% and 17.5% in 1st and 2nd trimesters, respectively, vs. 47.4% prepregnancy). After conception, there were no changes in physical activity time, but leisure-time physical activity showed a decrease from prepregnancy to 1st trimester of gestation. Compared to Portuguese normative data, pregnant women demonstrate a more positive HRQoL on almost every domains of SF-36 in the first two trimesters of pregnancy. In the 2nd trimester of pregnancy, the level of impairment is significantly higher in physical HRQoL, with the exception of Bodily Pain, as well as on the SF-36 physical and mental component summary score. Women meeting recommended levels of leisure physical activity at 10-15 weeks (≥150 minutes per week) reported better general health and more positive mood states compared to less active women. Conclusions: In spite of the decline observed during pregnancy, leisure-time physical activity has a positive impact in pregnant’s general health status and mood states suggesting its importance for women’s health also during this life period

    Impacto de um programa de atividade física na saúde da grávida e do recém-nascido

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    A importância da criação de hábitos de vida saudáveis durante a gravidez é atualmente um facto indiscutível na melhoria da saúde quer da grávida quer do recém-nascido. Tendo em atenção que a prática de atividade física tende a diminuir durante a gravidez, torna-se essencial informar e incentivar as grávidas a adquirirem estilos de vida saudáveis, que lhes permitam melhorar o seu bem-estar físico e psicológico. Neste contexto, o principal objetivo deste estudo é avaliar o impacto de um programa de atividade física dirigido a grávidas no ganho de peso gestacional, sintomatologia depressiva e na composição corporal do recém-nascido. O estudo será realizado com cerca de 400 grávidas do concelho de Guimarães, que através do hospital ou centros de saúde serão informadas e convidadas a participar no projeto. As grávidas que não possuam qualquer contraindicação médica ou obstétrica para a prática de exercício físico e que consintam a sua participação serão divididas aleatoriamente pelos grupos de controlo e intervenção. Ao grupo de intervenção será aplicado um programa específico de atividade física e ao grupo de controlo serão dadas as informações básicas que normalmente são disponibilizadas pelos profissionais de saúde. A recolha de dados será realizada em 2 momentos: Etapa 1 (3 meses de gestação) e Etapa 2 (pós-parto). Será avaliado o perfil sociodemográfico através de questionário, a anamnese por análise da informação clínica, a antropometria da grávida e do recém-nascido pelos investigadores através de procedimentos internacionalmente aceites, o nível de atividade física pelo Pregnancy Physical Activity Questionnaire e acelerometria e a sintomatologia depressiva através do Edinburgh Postnatal Depression Scale. Com este programa, espera-se contribuir com evidência para a melhor prática no âmbito de intervenções dirigidas a grávidas e com impacto na saúde da díade mãe e recém-nascido.CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, IE, UM (UI 317 da FCT

    Physical activity in pregnant women receiving care in primary health care units

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    OBJETIVO Analisar o padrão de atividade física de gestantes de baixo risco e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 256 gestantes adultas no segundo trimestre gestacional, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde do município de Botucatu, SP, em 2010. As atividades físicas foram investigadas por meio do “pregnancy physical activity questionnaire”, verificando-se tempo e intensidade de atividades ocupacionais, de deslocamento, domésticas e de lazer, expressos em equivalentes metabólicos dia. As gestantes foram classificadas segundo nível de atividade e em relação a atingir 150 min/semana de atividades físicas de lazer, variáveis dependentes do estudo. A associação entre essas variáveis e as socioeconômicas, características maternas, fatores comportamentais e modelo de atenção da unidade de saúde foi avaliada mediante modelos de regressão de Poisson com variância robusta, adotando-se modelo hierárquico. RESULTADOS A maior parte das gestantes era insuficientemente ativa (77,7%), 12,5% moderadamente ativa e 9,8% vigorosamente ativa. Os maiores gastos diários de energia foram com atividades domésticas, seguidas pelas atividades de locomoção; 10,2% atingiram a recomendação de 150 min semanais de atividades físicas de lazer. Trabalho fora de casa reduziu a chance de atingir essa recomendação (RP = 0,39, IC95% 0,16;0,93). Ter tido pelo menos um parto anterior (RP = 0,87, IC95% 0,77;0,99) e excesso ponderal pré-gestacional (RP = 0,85, IC95% 0,731;0,99) reduziram a chance de ser insuficientemente ativa, enquanto consumir menos alimentos saudáveis teve aumento discreto (RP = 1,18, IC95% 1,02;1,36). CONCLUSÕES Gestantes assistidas na atenção primária à saúde são insuficientemente ativas. Ter tido pelo menos um parto e apresentar sobrepeso pré-gestacional foram identificados como fatores protetores contra tal situação, enquanto consumo menos frequente de alimentos saudáveis foi fator de risco, sugerindo aglomeração de fatores de risco à saúde.OBJETIVO Analizar el patrón de actividad física de gestantes de bajo riesgo y los factores asociados. MÉTODOS Estudio transversal con 256 gestantes adultas en el segundo trimestre de gestación, sorteadas entre las atendidas por las unidades de asistencia primaria de la salud del municipio de Botucatu, SP, Brasil, en 2010. Las actividades físicas fueron investigadas por medio del “pregnancy physical activity questionnaire”, verificándose tiempo e intensidad de actividades ocupacionales, de traslado, domésticas y de disfrute, expresados en equivalentes metabólicos por día. Las gestantes fueron clasificadas según nivel de actividad y si alcanzaron 150 min/semana de actividades físicas de disfrute, variables dependientes del estudio. La asociación entre las variables y las socioeconómicas, características maternas, factores conductuales y modelo de atención de la unidad de salud fue evaluada mediante modelos de regresión de Poisson con varianza robusta, adoptándose modelo jerárquico. RESULTADOS La mayor parte de las gestantes era insuficientemente activa (77,7%); 12,5% moderadamente activa y 9,8% vigorosamente activa. Los mayores gastos diarios de energía fueron con actividades domésticas, seguidas por las actividades de locomoción; 10,2% alcanzaron la recomendación de 150 min semanales de actividades físicas de disfrute. Trabajo fuera de casa redujo el chance de alcanzar esa recomendación (RP= 0,39, IC95% 0,16;0,93). Haber tenido por lo menos un parto anterior (RP= 0,87, IC95% 0,77;0,99) y exceso ponderado pre-gestacional (RP= 0,85, IC95% 0,731;0,99) redujeron el chance de ser insuficientemente activa, mientras que consumir menos alimentos saludables tubo un aumento discreto (RP=1,18, IC95% 1,02;1,36). CONCLUSIONES Gestantes atendidas en la asistencia primaria de la salud son insuficientemente activas. Haber tenido por lo menos un parto y presentar sobrepeso pre-gestacional fueron identificados como factores protectores contra tal situación, mientras que el consumo menos frecuente de alimentos saludables fue factor de riesgo, sugiriendo aglomeración de factores de riesgo para la salud.OBJECTIVE To describe physical-activity patterns of low-risk pregnant women and investigate associated factors. METHODS This is a cross-sectional study based on a sample (n = 256) of adult pregnant women in their 2ndtrimester. The participants were randomly selected among those attending primary health care units in Botucatu in Sao Paulo State in 2010. Physical activities were investigated by using the pregnancy physical activity questionnaire and by analyzing the time and intensity of the following activities: occupational, commuting, household and leisure, expressed in metabolic equivalents/day. The pregnant women were classified according to their level of physical activity and to achieving 150 minutes/week of leisure physical activities, which were the dependent variables in the study. The association between such variables and socioeconomic variables, maternal characteristics, behavioral factors and the care model in the health care unit was evaluated by Poisson regression models with robust variance and by adopting the hierarchical model. RESULTS Most pregnant women were insufficiently active (77.7%); 12.5% were moderately active and 9.8% were vigorously active. The highest daily energy expenditure was in carrying out household activities, followed by commuting activities. Only 10.2% of them followed the recommendation, successfully achieving 150 minutes of leisure physical activities per week. Having a job outside of the home reduced the chance of achieving such recommendation (OR = 0.39, 95%CI 0.16;0.93). Having at least one previous delivery (OR = 0.87, 95%CI 0.77;0.99) and being overweight pre-pregnancy (OR = 0.85, 95%CI 0.731;0.99) reduced the chance of being insufficiently active whereas consuming healthy foods less frequently slightly increased it: OR = 1.18, 95%CI 1.02;1.36. CONCLUSIONS Pregnant women who were cared for in primary health care units were insufficiently active. Having at least one previous delivery and being overweight pre-pregnancy were identified as protective factors against such condition. Less frequent intake of healthy foods was found to be a risk factor, therefore suggesting a cluster of health risk factors
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